No mês de Junho, na celebração dos 110 Anos da PIB do Brás, publicaremos no Editorial do Boletim Informativo, pastorais que foram publicados no passado. Começamos hoje, pelo texto publicado pelo Pastor Henrique Wedemann Filho, no dia 9 de julho de 1972, quando nossa Igreja já tinha 70 anos de existência.
O texto é o seguinte:
Em tempos idos, uma igreja de uma zona agrícola da Inglaterra tinha um costume interessante e raro. Cada família possuía o seu banco e na ponta de cada um deles havia um castiçal. Ao chegar no templo, se a família estivesse completa, o castiçal era aceso com uma vela. Se faltasse alguém, permaneceria apagado.
Na hora do culto, facilmente se podia constatar os que não estavam presentes. A iluminação da igreja dependia da presença de seus membros. Se todos estivessem, a iluminação seria bela e feérica. Caso contrário, seria oscilante e obscura.
Felizmente, esse o costume de uma igreja do campo em tempos passados. Imaginem, os irmãos, se o mesmo fosse aplicado entre nós. Quantos não seriam os castiçais apagados. Quantos não seriam os cultos que teriam que ser realizado com uma iluminação deficiente e quem sabe, até, teriam que deixar de ser efetuados pela escuridão total do templo.
Foi Jesus que disse que nós somos a luz do mundo. E para explicar a sua afirmativa, Ele acrescenta “Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador e dá luz a todos que estão em casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” (Mateus 5.14-16)
Nós somos a luz do mundo. O irmão é a luz do mundo. A irmã é a luz do mundo. O jovem é a luz do mundo. O adolescente é a luz do mundo. A criança é a luz do mundo. Eu sou a luz do mundo.
Mas que tipo de luz estamos sendo? Luz apagada? Luz quebrada? Luz bruxuleante? Luz defeituosa? Luz obscura? Luz oscilante?
Ou será, que estamos sendo luz clara, límpida, cintilante e intensa – uma luz que brilhe muito por Jesus? Será que estamos sendo uma verdadeira luz no mundo?
Essa é a luz que o crente sempre precisa ser. Luz que brilhe, não somente na Igreja, mas também fora da igreja. Luz que cumpra com a sua finalidade no trabalho, na oficina, na fábrica, no escritório, na escola, na rua, no lar, nos negócios e em qualquer outro lugar que estiver.
Temos que viver como Moisés, que depois de ter estado quarenta dias e quarenta noites com o Senhor e de ter recebido as palavras do concerto – os dez mandamentos – desceu do monte Sinai e “a pele do seu rosto resplandecia porque Deus falara com ele”. (Êxodo 34.29)
Um bom conselho para o nosso viver diário, sem dúvida alguma, é aquele que nos foi dado por Salomão quando disse: “A alma do homem é a lâmpada do Senhor”. Provérbios 20.27
De certa feita, dialogando com seus discípulos, Jesus disse: “Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.” (João 9.5)
Aprendamos, pois, a bela lição de Jesus. Sejamos, todos nós, a verdadeira luz do mundo. Ande, mas sempre na presença do Senhor de tal sorte que o nosso rosto apresente o Seu resplendor. Façamos de nossa alma, em todo no nosso viver, a lâmpada do Senhor. E que Deus assim nos abençoe. Amem!”
📜“Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai, serão convosco em verdade e amor” II João 1:3
Em 2021, transforme o mundo compartilhando graça e misericórdia.